terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Pegada Ecológica



O que é?
Cada ser vivo necessita de uma quantidade mínima de espaço natural produtivo para sobreviver. Os humanos, neste e noutros aspectos, são semelhantes às outras espécies. Na verdade, a nossa sobrevivência depende da existência de alimentos, de uma fonte constante de energia, da capacidade de os vários resíduos que produzimos serem absorvidos e, assim, deixarem de constituir uma ameaça, bem como da disponibilidade de matérias-primas para os processos produtivos. Contudo, o consumo tem aumentado significativamente, bem como a população mundial, pelo que o espaço físico terreste pode não ser suficiente para nos sustentar. Para assegurar a existência das condições favoráveis à vida que ainda hoje existem teremos que viver de acordo com a capacidade de carga do planeta, ou seja, de acordo com o que a Terra pode fornecer e não com o que gostaríamos que fornecesse...

Por quem foi criada e em que consiste

O conceito de “Pegada Ecológica”. Criada por William Rees e Mathis Wackernagel (que se basearam no conceito de “capacidade de carga” e noutros como o “emergy” e o “MIPS”), a Pegada Ecológica permite calcular a área de terreno produtivo necessária para sustentar o nosso estilo de vida. Foram escolhidas várias categorias de terrenos (agrícola, pastagens, oceanos, floresta, energia fóssil e construídos) e de consumo (alimentação, habitação, energia, bens de consumo, transportes, etc.). Cada categoria de consumo – que pode ser mais ou menos desagregada – é convertida numa área de terreno (em princípio de uma das categorias apresentadas) por meio de factores calculados para o efeito. No caso da alimentação, por exemplo, o cálculo é simples: basta dividir o consumo de dada cultura agrícola (expresso em toneladas, por exemplo) pela produtividade da terra (expressa em toneladas por hectare)

Componentes da Pegada Ecologica

Área de energia fóssil: esta é a área que deveríamos reservar para a absorção do excesso de CO2 libertado. Portanto, a Pegada Ecológica parte do princípio que o aumento sistemático da concentração deste poluente na atmosfera não é sustentável, já que está relacionado com o efeito de estufa e consequentes alterações climáticas.
Terra arável: representa a área de terreno agrícola necessária para suprir as necessidades alimentícias da população. I
ntegra os terrenos mais produtivos (exclui, portanto, as pastagens).
Pastagens: é a área necessária para o gado pastar. Trata-se de uma terra menos fértil do que a anterior, estando disponíveis 3,35 mil milhões de hectares em todo o mundo, ou seja, 0,6 ha/cap. Área urbanizada: corresponde à área construída (cerca de 0,03 ha/cap) e, portanto, de solo completamente degradado. Para evitar dupla contagem, a área é afectada à Pegada Ecológica mas incluída no cálculo da biocapacidade.
Mar: cobre 36,6 mil milhões de hectares, ou cerca de 6 ha/cap. Porém, cerca de 0,5 destes 6 hectares são responsáveis por 95 porcento da produção marítima, que ocorre fundamentalmente no litoral. Em termos mássicos, isto corresponde aproximadamente a 18 kg de peixe por ano, dos quais apenas 12 chegam às mesas.


Para mais informação vai a Pegada




Vamos lá diminuir a Nossa pegada, para bem do NOSSO planeta.

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