quinta-feira, 30 de abril de 2009

CALOR DE EVAPORAÇÃO DA ÁGUA

a) O calor de vaporização de uma substância resulta do rompimento das interacções intermoleculares do estado gasoso.
b) A evaporação de 18 g de água, a 100ºC, liberta 9.720 calorias, acarretando o arrefecimento da vizinhança.
c) A evaporação de 1g de água, a 100ºC, pode causar o arrefecimento da vizinhança, correspondente a 540 calorias.
d) A evaporação de um líquido envolve o rompimento de ligações químicas (intermoleculares).

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Capacidade Térmica Massica da água...

Capacidade Térmica Mássica da Água –

Nas determinações calorimétricas constatamos que o calor específico da água é consideravelmente superior ao da maioria dos outros materiais. Por exemplo, a energia necessária ao aquecimento de 1 g de água, de 1 °C, aquece 1 g de ferro de 10 °C. O mesmo acontece em relação ao arrefecimento. Com igual libertação de energia, a água arrefece 10 vezes menos do que o ferro. Em termos climáticos, a vizinhança do Oceano favorece as baixas amplitudes térmicas:
Também a nível fisiológico a água desempenha notável papel moderador. Os cerca de 70% de água que compõem o corpo humano são vitais.Dada a elevada quantidade de água, o corpo pode trocar energia com o exterior com efeito mínimo sobre a sua temperatura. O arrefecimento exagerado, ou hipotermia, afecta consideravelmente as reacções metabólicas, podendo surgir efeitos que requerem intervenção médica:

Temperatura ( oC) Sintomas
37- normal
35/36- tremer de frio
33/35- amnésia, confusão
30/32- rigidez muscular
26/30- inconsciência, arritmia cardíaca

A capacidade calorífica de um calorímetro é previamente determinada, conduzindo nele uma transformação, de que se conhecem antecipadamente as características em termos de energia transferida como calor, isto é, conhece-se o calor da transformação.A capacidade calorífica de um calorímetro é a soma das capacidades caloríficas dos vários constituintes. Geralmente, consideram-se as parcelas associadas em duas: a capacidade calorífica da massa de água, por um lado, e a capacidade calorífica dos materiais do calorímetro, por outro.
A quantidade de calor absorvida pelo calorímetro é igual e de sinal contrário à quantidade de calor libertada pelo sistema e vice-versa.
Q calorímetro = -Q sistema
Os alimentos que ingerimos são transformados aos vários níveis do aparelho digestivo, por acção das enzimas. Nestas reacções há libertação de energia, que é utilizada nas várias funções vitais e no crescimento, ou seja, no metabolismo. A transformação de uma certa quantidade de glicose, C6H12O6, em dióxido de carbono, CO2 , e água, H2O, liberta a mesma energia, quer seja no processo metabólico, quer se tivesse efectuado a combustão directa, no exterior.
C6H12O6 + 6O2 ->6CO2 + 6H2O
Os alimentos têm diferente composição, pelo que a sua combustão libertaria diferentes quantidades de energia. Por isso nos referimos, por vezes, ao conteúdo dos alimentos em calorias e dizemos que «armazenam» energia.
Em nutrição, quando se diz caloria quer normalmente dizer-se quilocaloria. O conteúdo dos alimentos, em calorias, pode facilmente ser determinado com o auxílio de um calorímetro de combustão. Os valores normalmente tabelados dos calores de combustão referem-se à unidade de massa dos alimentos secos (kJ g -1)


Kj g-1 / kcal g –1
Hidratos de carbono_______16 3,8
Proteínas ______________17 4,1
Gorduras ______________38 9,1
Álcool_________________29 6,9