domingo, 7 de dezembro de 2008

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

O que é?
O termo Alterações climáticas refere-se à variação do clima em escala global ou dos climas regionais da Terra ao longo do tempo. Estas variações dizem respeito a mudanças de temperatura, precipitação, nebulosidade e outros fenômenos climáticos em relação às médias históricas. Tais variações podem alterar as características climáticas de uma maneira a alterar sua classificação didática.
CAUSAS: Embora as mudanças climáticas globais possam ter origem em causas naturais são observadas na atualidade mudanças que podem ter outras causas, essas supostas causas vem sendo explicadas de formas diversas e a partir de diferentes perspectivas. Não há, no entanto, uma teoria comprovada capaz de concluir o que realmente está provocando o aquecimento global que é, sem dúvida, um fato.
Entre as causas comprovadas e as prováveis encontram-se as seguintes:
Causas Naturais
O fenômeno da mudança do clima é um evento que pode acontecer de forma natural. Assim, esse fenômeno pode ter causas com origem externa, de fora do planeta, bem como origem terrestre.
Influência externa
Dentre as causas com origem fora do globo terrestre temos as causas com origens solares, que vão desde a variação da energia solar que chega a terra até a variação da própria
órbita terrestre.
para mais informações vai a WIKIPÈDIA

Causas do aumento das aguas do mar:

  • O aumento de apenas 1 metro pode deixar submersas várias ilhas do pacifico;
  • Torna inabitaveis areas litorais de Alguns Países, nomeadamente Portugal;
  • O Continente Antartico e a Gronelandia, se derreterem se derreterem aumentam o nivel de agua até 70 metros, tende resultados catastróficos.

Aumento da tempratura do Globo ao fim de 2000 anos, Concluindo um Aumento de tempratura

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Pegada Ecológica



O que é?
Cada ser vivo necessita de uma quantidade mínima de espaço natural produtivo para sobreviver. Os humanos, neste e noutros aspectos, são semelhantes às outras espécies. Na verdade, a nossa sobrevivência depende da existência de alimentos, de uma fonte constante de energia, da capacidade de os vários resíduos que produzimos serem absorvidos e, assim, deixarem de constituir uma ameaça, bem como da disponibilidade de matérias-primas para os processos produtivos. Contudo, o consumo tem aumentado significativamente, bem como a população mundial, pelo que o espaço físico terreste pode não ser suficiente para nos sustentar. Para assegurar a existência das condições favoráveis à vida que ainda hoje existem teremos que viver de acordo com a capacidade de carga do planeta, ou seja, de acordo com o que a Terra pode fornecer e não com o que gostaríamos que fornecesse...

Por quem foi criada e em que consiste

O conceito de “Pegada Ecológica”. Criada por William Rees e Mathis Wackernagel (que se basearam no conceito de “capacidade de carga” e noutros como o “emergy” e o “MIPS”), a Pegada Ecológica permite calcular a área de terreno produtivo necessária para sustentar o nosso estilo de vida. Foram escolhidas várias categorias de terrenos (agrícola, pastagens, oceanos, floresta, energia fóssil e construídos) e de consumo (alimentação, habitação, energia, bens de consumo, transportes, etc.). Cada categoria de consumo – que pode ser mais ou menos desagregada – é convertida numa área de terreno (em princípio de uma das categorias apresentadas) por meio de factores calculados para o efeito. No caso da alimentação, por exemplo, o cálculo é simples: basta dividir o consumo de dada cultura agrícola (expresso em toneladas, por exemplo) pela produtividade da terra (expressa em toneladas por hectare)

Componentes da Pegada Ecologica

Área de energia fóssil: esta é a área que deveríamos reservar para a absorção do excesso de CO2 libertado. Portanto, a Pegada Ecológica parte do princípio que o aumento sistemático da concentração deste poluente na atmosfera não é sustentável, já que está relacionado com o efeito de estufa e consequentes alterações climáticas.
Terra arável: representa a área de terreno agrícola necessária para suprir as necessidades alimentícias da população. I
ntegra os terrenos mais produtivos (exclui, portanto, as pastagens).
Pastagens: é a área necessária para o gado pastar. Trata-se de uma terra menos fértil do que a anterior, estando disponíveis 3,35 mil milhões de hectares em todo o mundo, ou seja, 0,6 ha/cap. Área urbanizada: corresponde à área construída (cerca de 0,03 ha/cap) e, portanto, de solo completamente degradado. Para evitar dupla contagem, a área é afectada à Pegada Ecológica mas incluída no cálculo da biocapacidade.
Mar: cobre 36,6 mil milhões de hectares, ou cerca de 6 ha/cap. Porém, cerca de 0,5 destes 6 hectares são responsáveis por 95 porcento da produção marítima, que ocorre fundamentalmente no litoral. Em termos mássicos, isto corresponde aproximadamente a 18 kg de peixe por ano, dos quais apenas 12 chegam às mesas.


Para mais informação vai a Pegada




Vamos lá diminuir a Nossa pegada, para bem do NOSSO planeta.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Dia mundial das Aves Migratórias







As Aves migratórias ligam todo o Mundo!

Dia da comemoração: A partir de 2006, tem tido várias comemorações.
Esta comemoração não tem um dia especifico, mas é sempre concretizada entre Abril e Maio (Primavera).

Objectivos: Mostrar como as rotas migratórias do mundo são de grande interesse e que se estendem por vários países.


Procurou: Atrair a atenção sobre a crescente ameaça para as aves migratórias e a biodiversidade global. Uma vez que as aves conectam e utilizam praticamente todos os ecossistemas do planeta, são consideradas como “indicadores-chave” da situação e das tendências da biodiversidade em geral.


Porquê este dia: Por causa da perda de habitats e biodiversidade em todo o mundo, está a acontecer uma séria diminuição no número de aves migratórias.

A Migração das Aves
Algumas aves mudam de região na época de Inverno, à procura de regiões mais quentes.
Os factores relacionados com a migração das aves são o da abundância ou escassez de alimento. Em muitas regiões do globo, a sua alimentação escasseia durante certas épocas do ano. A maioria das aves morreria se permanecesse nestes locais. É a situação verificada nas regiões com Invernos muito rigorosos. Durante esta época, as aves migram para regiões mais amenas com maior abundância alimentar, retornando na Primavera quando o clima e os recursos alimentares lhes são de novo favoráveis.
Por sua vez, as espécies não migradoras são espécies capazes de sobreviver com os recursos alimentares disponíveis nesta época. Com a descida acentuada das temperaturas no Inverno, os insectos escasseiam; é por esta razão que a maioria das aves insectívoras migram.






Depois de uma breve pesquisa do nosso Grupo, colocamos aqui o exemplo da Migração de dois tipos de Cegonha:

Dados referentes a distância e períodos durante a migração outonal de Lavandula e Negrita




terça-feira, 11 de novembro de 2008

WWF "World Wide Fund For Nature" ou " Fundo Mundial para a Natureza"

O que é: A WWF é uma das organizações independentes de conservação da natureza mais importantes. Tem cerca de 5 milhões de apoiantes e está activa nos cinco continentes em mais de 100 países. Desde a sua criação, em 1961, tem mantido elevados níveis de sucesso. Actualmente, a WWF financia cerca de 2000 projectos e emprega cerca de 4000 pessoas em todo o mundo. Tem um rendimento anual de 600 milhões de CHF.

O que faz em Portugal: A WWF em Portugal desenvolve a sua actividade em estreita colaboração com um vasto número de parceiros nos sectores florestal, conservação da natureza e desenvolvimento rural.

A WWF tem cerca de 5 milhões de apoiantes em todo o mundo, desde indivíduos a empresas e fundações.
As suas contribuições representam cerca de 70% do rendimento anual da organização. A WWF acredita num futuro em que o sector corporativo contribui para o bem estar da sociedade e do planeta e, neste sentido, tem vindo a desafiar as empresas para estabelecer parcerias inovadoras para alcançar a mudança. As nossas parcerias com o sector privado, para além de providenciarem benefícios ao nível da conservação da natureza, ajudam-nos a atingir a nossa missão. A oportunidade de trabalhar com o sector corporativo permite aumentar o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o investimento em boas práticas ambientais. Representa ainda a possibilidade da WWF desenvolver projectos de conservação em sectores estratégicos, preservando a biodiversidade e os recursos naturais. Empresas como a Nokia, Canon, Lafarge, HSCB e Ogilvy, estão entre os parceiros da WWF.

Objectivo:
soluções de longo prazo que beneficiem as pessoas e a natureza. A relação com o sector corporartivo permite à WWF planear o futuro.


mais informações em WWF

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

CONFERÊNCIA DE QUIOTO

O que foi a conferência de Quioto?
Numa reunião realizada na cidade japonesa de Kyoto em 1997 cerca de 10.000 delegados, observadores e jornalistas participaram num evento de alto nível onde foi aprovado um documento denominado Protocolo de Quioto. Neste foram estabelecidas a proposta de criação da Convenção de Mudança Climática das Nações Unidas e as condições para implementação da referida Convenção. Essa reunião de Kyoto em 97 foi mais uma dentre outras reuniões já ocorridas desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, emJunho de 1992 (ECO 92).

Local: Japão-Cidade japonesa de Kyoto.

Data, duração e organizadores: Durante o Mês de Dezembro de 1997, os organizadores foram a ONU.

Preparação a que estiveram sujeitos: Em consequência do Tratado sobre mudanças climáticas, teve como principal ponto discutido a emissão de gases, como o CO2, que contribuem para o efeito estufa. Houve uma tentativa de resolução no sentido de que os países reduzissem em 20% as emissões de gases de estufa, principalmente CO2, até o ano 2000. Depois deste acontecimento a ONU continuou a trabalhar no assunto. Em 1997 chegou-se à criação do Protocolo de Quioto que consistia na redução das emissões nos GEE.

Medidas e decisões tomadas: Criação do Protocolo de Quioto.

Efeitos e resultados dessas medidas: Tentar diminuir as emissões de gases poluentes para a atmosfera por parte dos países que aderiram.

Envolvimento de Portugal: Ao abrigo do acordo de "partilha de responsabilidades", Portugal acordou em aumentar as emissões de GEE em 27% nesse período. Mesmo assim, o objectivo está longe de ser alcançado. Em 2003, por exemplo, as emissões nacionais excederam em cerca de 9% o valor acordado no Protocolo de Quioto. Torna-se portanto fundamental que haja um esforço, à escala nacional, para reduzir as emissões de GEE, a fim de cumprir a meta dos 27%.
Protocolo de Quioto será importante?
O protocolo de Quioto é o mais importante instrumento na luta contra as alterações climáticas. Integra o compromisso assumido pela maioria dos países industrializados de reduzirem em 5%, em média, as suas emissões de determinados gases com efeito de estufa responsáveis pelo aquecimento planetário.

O Protocolo de Quioto incide nas emissões de seis gases com efeito de estufa:
Dióxido de carbono (CO2).
Metano (CH4).
Óxido nitroso (N2O);
Hidrocarbonetos fluorados (HFC);
Hidrocarbonetos perfluorados (PFC).
Hexafluoreto de enxofre (SF6).
Constitui um passo importante na luta contra o aquecimento planetário, pois contém objectivos vinculativos e quantificados de limitação e redução dos gases com efeito de estufa.
Globalmente, os Estados signatários do Anexo I da Convenção-Quadro comprometem-se a reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990, durante o período 2008-2012. O Anexo B do Protocolo apresenta os compromissos quantificados assumidos pelos Estados signatários
Os Estados-Membros da União terão de reduzir, em conjunto, as suas emissões de gases com efeito de estufa em 8% entre 2008 e 2012.
Para o período anterior a 2008, os Estados signatários comprometem-se a realizar progressos no cumprimento dos seus compromissos até 2005, devendo fornecer provas desse facto.
Os Estados signatários que o desejem poderão utilizar 1995 como ano de referência para as emissões de HFC, de PFC e de SF6.
Para a realização desses objectivos, o Protocolo propõe uma série de meios como o reforço ou criação de políticas nacionais de redução das emissões (aumento da eficiência energética, a promoção de formas sustentáveis de agricultura, desenvolvimento das fontes renováveis de energia,...), e a cooperação com as restantes partes contratantes (intercâmbio de experiências ou de informação, coordenação das políticas nacionais com o objectivo de garantir a eficácia através de mecanismos de cooperação, ou seja, licenças de emissão, aplicação conjunta e mecanismo de desenvolvimento limpo).