quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Dia mundial das Aves Migratórias







As Aves migratórias ligam todo o Mundo!

Dia da comemoração: A partir de 2006, tem tido várias comemorações.
Esta comemoração não tem um dia especifico, mas é sempre concretizada entre Abril e Maio (Primavera).

Objectivos: Mostrar como as rotas migratórias do mundo são de grande interesse e que se estendem por vários países.


Procurou: Atrair a atenção sobre a crescente ameaça para as aves migratórias e a biodiversidade global. Uma vez que as aves conectam e utilizam praticamente todos os ecossistemas do planeta, são consideradas como “indicadores-chave” da situação e das tendências da biodiversidade em geral.


Porquê este dia: Por causa da perda de habitats e biodiversidade em todo o mundo, está a acontecer uma séria diminuição no número de aves migratórias.

A Migração das Aves
Algumas aves mudam de região na época de Inverno, à procura de regiões mais quentes.
Os factores relacionados com a migração das aves são o da abundância ou escassez de alimento. Em muitas regiões do globo, a sua alimentação escasseia durante certas épocas do ano. A maioria das aves morreria se permanecesse nestes locais. É a situação verificada nas regiões com Invernos muito rigorosos. Durante esta época, as aves migram para regiões mais amenas com maior abundância alimentar, retornando na Primavera quando o clima e os recursos alimentares lhes são de novo favoráveis.
Por sua vez, as espécies não migradoras são espécies capazes de sobreviver com os recursos alimentares disponíveis nesta época. Com a descida acentuada das temperaturas no Inverno, os insectos escasseiam; é por esta razão que a maioria das aves insectívoras migram.






Depois de uma breve pesquisa do nosso Grupo, colocamos aqui o exemplo da Migração de dois tipos de Cegonha:

Dados referentes a distância e períodos durante a migração outonal de Lavandula e Negrita




terça-feira, 11 de novembro de 2008

WWF "World Wide Fund For Nature" ou " Fundo Mundial para a Natureza"

O que é: A WWF é uma das organizações independentes de conservação da natureza mais importantes. Tem cerca de 5 milhões de apoiantes e está activa nos cinco continentes em mais de 100 países. Desde a sua criação, em 1961, tem mantido elevados níveis de sucesso. Actualmente, a WWF financia cerca de 2000 projectos e emprega cerca de 4000 pessoas em todo o mundo. Tem um rendimento anual de 600 milhões de CHF.

O que faz em Portugal: A WWF em Portugal desenvolve a sua actividade em estreita colaboração com um vasto número de parceiros nos sectores florestal, conservação da natureza e desenvolvimento rural.

A WWF tem cerca de 5 milhões de apoiantes em todo o mundo, desde indivíduos a empresas e fundações.
As suas contribuições representam cerca de 70% do rendimento anual da organização. A WWF acredita num futuro em que o sector corporativo contribui para o bem estar da sociedade e do planeta e, neste sentido, tem vindo a desafiar as empresas para estabelecer parcerias inovadoras para alcançar a mudança. As nossas parcerias com o sector privado, para além de providenciarem benefícios ao nível da conservação da natureza, ajudam-nos a atingir a nossa missão. A oportunidade de trabalhar com o sector corporativo permite aumentar o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o investimento em boas práticas ambientais. Representa ainda a possibilidade da WWF desenvolver projectos de conservação em sectores estratégicos, preservando a biodiversidade e os recursos naturais. Empresas como a Nokia, Canon, Lafarge, HSCB e Ogilvy, estão entre os parceiros da WWF.

Objectivo:
soluções de longo prazo que beneficiem as pessoas e a natureza. A relação com o sector corporartivo permite à WWF planear o futuro.


mais informações em WWF

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

CONFERÊNCIA DE QUIOTO

O que foi a conferência de Quioto?
Numa reunião realizada na cidade japonesa de Kyoto em 1997 cerca de 10.000 delegados, observadores e jornalistas participaram num evento de alto nível onde foi aprovado um documento denominado Protocolo de Quioto. Neste foram estabelecidas a proposta de criação da Convenção de Mudança Climática das Nações Unidas e as condições para implementação da referida Convenção. Essa reunião de Kyoto em 97 foi mais uma dentre outras reuniões já ocorridas desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, emJunho de 1992 (ECO 92).

Local: Japão-Cidade japonesa de Kyoto.

Data, duração e organizadores: Durante o Mês de Dezembro de 1997, os organizadores foram a ONU.

Preparação a que estiveram sujeitos: Em consequência do Tratado sobre mudanças climáticas, teve como principal ponto discutido a emissão de gases, como o CO2, que contribuem para o efeito estufa. Houve uma tentativa de resolução no sentido de que os países reduzissem em 20% as emissões de gases de estufa, principalmente CO2, até o ano 2000. Depois deste acontecimento a ONU continuou a trabalhar no assunto. Em 1997 chegou-se à criação do Protocolo de Quioto que consistia na redução das emissões nos GEE.

Medidas e decisões tomadas: Criação do Protocolo de Quioto.

Efeitos e resultados dessas medidas: Tentar diminuir as emissões de gases poluentes para a atmosfera por parte dos países que aderiram.

Envolvimento de Portugal: Ao abrigo do acordo de "partilha de responsabilidades", Portugal acordou em aumentar as emissões de GEE em 27% nesse período. Mesmo assim, o objectivo está longe de ser alcançado. Em 2003, por exemplo, as emissões nacionais excederam em cerca de 9% o valor acordado no Protocolo de Quioto. Torna-se portanto fundamental que haja um esforço, à escala nacional, para reduzir as emissões de GEE, a fim de cumprir a meta dos 27%.
Protocolo de Quioto será importante?
O protocolo de Quioto é o mais importante instrumento na luta contra as alterações climáticas. Integra o compromisso assumido pela maioria dos países industrializados de reduzirem em 5%, em média, as suas emissões de determinados gases com efeito de estufa responsáveis pelo aquecimento planetário.

O Protocolo de Quioto incide nas emissões de seis gases com efeito de estufa:
Dióxido de carbono (CO2).
Metano (CH4).
Óxido nitroso (N2O);
Hidrocarbonetos fluorados (HFC);
Hidrocarbonetos perfluorados (PFC).
Hexafluoreto de enxofre (SF6).
Constitui um passo importante na luta contra o aquecimento planetário, pois contém objectivos vinculativos e quantificados de limitação e redução dos gases com efeito de estufa.
Globalmente, os Estados signatários do Anexo I da Convenção-Quadro comprometem-se a reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990, durante o período 2008-2012. O Anexo B do Protocolo apresenta os compromissos quantificados assumidos pelos Estados signatários
Os Estados-Membros da União terão de reduzir, em conjunto, as suas emissões de gases com efeito de estufa em 8% entre 2008 e 2012.
Para o período anterior a 2008, os Estados signatários comprometem-se a realizar progressos no cumprimento dos seus compromissos até 2005, devendo fornecer provas desse facto.
Os Estados signatários que o desejem poderão utilizar 1995 como ano de referência para as emissões de HFC, de PFC e de SF6.
Para a realização desses objectivos, o Protocolo propõe uma série de meios como o reforço ou criação de políticas nacionais de redução das emissões (aumento da eficiência energética, a promoção de formas sustentáveis de agricultura, desenvolvimento das fontes renováveis de energia,...), e a cooperação com as restantes partes contratantes (intercâmbio de experiências ou de informação, coordenação das políticas nacionais com o objectivo de garantir a eficácia através de mecanismos de cooperação, ou seja, licenças de emissão, aplicação conjunta e mecanismo de desenvolvimento limpo).